Conquistar um case de sucesso no mercado de luxo é um dos maiores desafios do mundo do marketing. Essas marcas mexem em um lugar muito íntimo e afetivo das emoções humanas: os sonhos. Chegar e, principalmente, se manter nesse status, só é possível através de um aprimorado trabalho.
Criar experiências de luxo através do branding de luxo significa construir desejo, criar reputação e transformar o seu produto em um artigo cobiçado. Marcas de luxo não vendem soluções, mas sim estilo de vida e exclusividade.
Por isso, mais do que em qualquer outro segmento, é preciso compreender muito bem quem é o seu público: expectativas, gostos, vivências, ideais e valores. Construir um branding de luxo é enxergar o mundo com olhos do cliente.
As marcas de luxo se caracterizam pela criação de uma forte conexão emocional entre a marca e o consumidor, com o objetivo de oferecer uma experiência única. Nesse segmento, as empresas se destacam pela exclusividade de seus produtos e não por fatores como preço, custo-benefício e praticidade.
O branding de uma marca de luxo precisa ser capaz de erguer e manter de pé a alta expectativa do público. Em função dessas características, as estratégias para o segmento possuem foco quase total no fortalecimento da identidade da marca.
(Veja aqui como fazer um trabalho de branding eficaz)
Um aspecto importantíssimo que deve ser levado em consideração na hora de elaborar uma estratégia de branding é que as marcas de luxo precisam agradar apenas o grupo seleto ao qual são direcionadas. Não é necessário que elas obtenham uma alta taxa de aceitação social, na verdade, é até benéfico que não o faça. Isso gera uma sensação de pertencimento e exclusividade entre o público da marca.
Carros superesportivos, como Ferrari e Lamborghini, por exemplo, não são veículos práticos para a maioria dos consumidores. Muitas vezes são até mesmo desconfortáveis.
Porém, geram desejo para um público específico,que é impactado pela imagem imponente e o status associado às marcas.
Dessa forma, a comunicação deve ser mais segmentada, estabelecendo uma conexão íntima e duradoura, que supera o vínculo encontrado nos segmentos de massa e premium. Isso não significa que marcas de luxo vendem pouco; Bernard Arnault, CEO da LVMH, holding especializada em artigos de luxo, que controla marcas como Louis Vuitton, Dior, Moet & Chandon e Bulgari, é o segundo colocado na lista das pessoas mais ricas do mundo na tradicional lista da revista Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 231,9 bilhões. O grupo que Arnault controla teve receita líquida de €21.1 bilhões (cerca de R$ 114 bilhões) no ano de 2022.
(ver mais sobre Bernard Arnault)
Luxo envolve glamour, tradição e lifestyle, e não hype e modismos passageiros. Não é coincidência que algumas das marcas mais antigas em operação no mundo sejam desse segmento. Empresas como Loewe, Rolls-Royce e Hermes, perpetuam-se como objetos de desejo e identificação, ao longo de várias gerações.
Mais do que em qualquer outro segmento, o mercado de luxo trabalha com storytelling para promover autenticidade e autoridade. É exatamente esse tipo de abordagem que inspira a Digitals em seus projetos de branding voltados para marcas do segmento.
Uma das principais maneiras de fomentar isso, é valorizando a história e a importância simbólica da marca, dentro do universo em que ela está inserida. Muitas grifes de alta costura, por exemplo, fazem um branding baseado na valorização de seu passado e da sua importância cultural na sociedade.
O mercado de luxo está em ascensão no Brasil, com cada vez mais consumidores interessados em experiências exclusivas. No ano de 2021, por exemplo, as vendas de artigos de luxo no país cresceram cerca de 51% , segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Luxo (Abrael).
Nesse segmento em expansão, quatro tendências se destacam:
Inovação:
Tomar cuidado com a identidade da marca não significa que empresas de luxo não possam ser criativas e inovadoras. Sabendo aplicar ideias novas de maneira que gere desejo e identificação, é possível ser disruptivo nesse mercado. Experiências de marketing utilizando sustentabilidade, metaverso, inteligência artificial e interatividade são cada vez mais comuns nas estratégias traçadas pelas empresas de luxo.
Conteúdo Omnichannel:
A integração de canais físicos e digitais em todas as plataformas fortalece a identidade da marca e proporciona uma experiência mais completa ao público. Segundo uma pesquisa do The Boston Consulting Group, mais de 80% dos consumidores de produtos e serviços de luxo esperam por experiências omnichannel.
Geração Z:
De acordo com prognósticos feitos pela consultoria Bain & Company, até 2030, a geração Z representará aproximadamente um terço do mercado consumidor brasileiro. Os jovens que pertencem aos primeiros anos dessa geração, nascidos em meados e finais da década de 1990, já são adultos e estão inseridos no mundo profissional. É esperado que as ideias, valores e pautas desse grupo ganhem ainda mais importância na sociedade. Portanto, é fundamental considerar as mudanças na sociedade, na hora de conceber uma estratégia de Branding de longo prazo
Experiências Online Personalizadas:
Uma tendência que permanece poderosa no segmento de luxo é a das experiências personalizadas. Os consumidores demandam pelo mesmo nível de atenção no ambiente online que recebem em uma loja física. Por isso é importante traçar estratégias que tragam esse conceito de exclusividade, mesmo no ambiente digital.
A criação de experiências de luxo através do branding requer um estudo minucioso de marketing, para a elaboração de uma estratégia capaz de impactar, seduzir e fidelizar o público mais exigente do mercado consumidor.
Nós, da Digitals, estamos preparados para te ajudar com os desafios que o mercado de luxo brasileiro reserva para os próximos anos. E você?
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